Boletim FipeZap #2 – Setembro/2015

Esta segunda edição do Boletim FipeZap é publicada em um momento crítico da economia brasileira. A queda na atividade, a rápida deterioração do mercado de trabalho e a piora nas condições do financiamento alimentam as preocupações com a saúde e sustentabilidade do mercado imobiliário. O cenário torna-se ainda mais complexo em decorrência das dificuldades políticas e da consequente perda de confiança dos agentes econômicos.

É importante lembrar, entretanto, que não se trata apenas de uma crise do setor, mas sim de uma crise macroeconômica ampla que também afeta o setor imobiliário. Ao mesmo tempo, como discutido nas próximas páginas, características particulares do mercado imobiliário somadas ao crescimento e dinamismo que o setor viveu na última década potencializaram fragilidades importantes que ganham destaque nesses tempos mais difíceis.

Uma importante diferença em relação às crises passadas é que atualmente o país dispõe de mais dados e indicadores para compreender o que aconteceu e o que pode acontecer no curto, médio e longo prazos (apesar de ainda estarmos muito longe do ideal nesse aspecto).

Nos primeiros sete meses de 2015, o preço anunciado do m2 para venda subiu 1,5% na média das 20 cidades que compõem o Índice FipeZap. Com uma inflação que se aproxima de 7% no mesmo período, os preços dos imóveis acumulam queda de 5% em termos reais no ano. Isso significa que os preços de hoje já voltaram ao patamar do início de 2013 se levarmos em conta a inflação.

Na primeira edição do Boletim FipeZap, argumentamos que 2015 marcava o fim do ciclo de expansão de preços e o início de um período de queda nos valores de mercado dos imóveis no Brasil. Essa edição do Boletim aprofunda essa análise, tendo como objetivo entender qual poderá ser o tamanho da correção de preços que devemos observar. Adicionalmente, propomos uma breve reflexão sobre o papel do crédito na dinâmica dos preços dos imóveis.

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