Índice FipeZap Comercial inicia ano com queda nos preços de locação, mas preços de venda reagem

Variação no preço médio de venda de imóveis comerciais (+0,55%) superou a inflação registrada pelo IPCA/IBGE no período (+0,29%)

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O Índice FipeZap Comercial – que acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² em 4 municípios brasileiros– registrou alta no preço médio de venda (+0,55%) e queda no preço médio de locação (-0,10%) em janeiro de 2018.

Apesar do resultado mensal, o Índice FipeZap Comercial ainda registra queda nominal de 3,30% e 3,51% no acumulado dos últimos 12 meses, respectivamente, nos preços de venda e locação de conjuntos e salas comerciais.

Dentre as cidades monitoradas pelo índice, apenas em Belo Horizonte a variação registrada no preço médio de venda de imóveis comerciais é positiva nesse horizonte de análise (+0,97%).

A variação observada na capital mineira, entretanto, ainda se mantém abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses (+2,86%, segundo dados do IPCA/IBGE). Assim, todas as cidades monitoradas tiveram queda real nos preços de imóveis comerciais.

O investimento em imóveis comerciais tem oferecido um retorno médio inferior ao CDI* desde 2014 – diferencial que se acentuou a partir de 2015. Nos últimos 12 meses, o CDI apresentou uma rentabilidade média de 9,4%, enquanto os proprietários de imóveis comerciais obtiveram um retorno médio de 1,8%- percentual que inclui a renda média do aluguel e a valorização dos ativos.

Em janeiro de 2018, o valor médio do m² anunciado nos municípios monitorados foi de R$ 9.683 no caso de imóveis comerciais à venda, e R$ 40,34, na locação.

Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de venda, com o preço mais caro por m² (R$ 10.593/m²), enquanto São Paulo permanece com o maior preço médio de locação (R$ 43,28/m²), além de oferecer a maior taxa de rentabilidade do aluguel comercial entre as cidades monitoradas, com retorno anualizado de 5,5%.
* O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de emissão das instituições financeiras, que lastreia as operações entre bancos, e é usualmente considerado o custo de oportunidade padrão dos investidores.

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