Desconto médio nas transações de imóveis residenciais recua novamente
Em média, desconto médio aplicado foi de 7,6% em dezembro/2017; ao final de 2016, esse percentual era de 8,9%
Os resultados do Raio-X FipeZap do 4º trimestre de 2017 oferecem novos dados e informações a respeito da percepção, comportamento e expectativas dos compradores e investidores do mercado imobiliário brasileiro.
A pesquisa mostra queda na proporção das transações de compra e venda com desconto,que passou do pico de 74,8%, em junho de 2016, para 65,2% do total, em dezembro de 2017.
Acompanhando essa tendência de queda, o percentual médio de desconto declinou de 9,3% para 7,6% no mesmo perÃodo, percentual que corresponde à média histórica desde 2013.
Tal comportamento,vale dizer, deve ser contextualizada no ambiente de queda real dos preços dos imóveis mostrado pelo Ãndice FipeZap.
O percentual de compradores em potencial (com pretensão de adquirir imóveis nos próximos 3 meses) que classificavam os preços atuais como “altos†ou “muito altos†apresentou ligeira alta, encerrando dezembro em 64%. Entre aqueles que adquiriram imóveis recentemente, por outro lado, a proporção de compradores que partilhava dessa opinião recuou frente ao observado no trimestre anterior, respondendo por 44% do total.
A participação dos investidores no total de compradores manteve-se relativamente estável, encerrando 2017 em torno de 41% dos respondentes. Especificamente,é possÃvel notar um aumento no interesse de aquisição do imóvel para aluguel, face à queda no interesse para revenda.
Finalmente, com relação às expectativas sobre a evolução do preço dos imóveis, a proporção dos que esperam estabilidade nos preços nos próximos 12 meses subiu de 30% para 35% no último trimestre, aumento partilhado entre aqueles que preveem queda nos preços (de 22% para 26%).
Já os respondentes que esperam aumento nos preços oscilou de 18% para 15% no mesmo horizonte temporal.
Como resultado, expectativa de variação de preço para os próximos 12 meses passou de-2,4%,no terceiro trimestre,para-3,6%,no quarto trimestre de 2017.