• 16/12/2021
• Índice Residencial

A quinta alta consecutiva do Índice FipeZap de Locação é também a maior desde abril de 2020, mês em que avançou 0,95%

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• Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio do aluguel de imóveis residenciais*, encerrou novembro com alta de 0,66% – a quinta alta consecutiva do índice, acelerando novamente frente às variações registradas em julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%) e outubro (+0,57%). Trata-se, ademais, da maior elevação mensal do índice desde abril de 2020 (+0,95%). Comparativamente, no entanto, a variação mensal do índice se manteve abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+0,95%), embora tenha superado o IGP-M/FGV (+0,02%). Individualmente, à exceção de Salvador, que registrou estabilidade no último mês, todas as capitais monitoradas exibiram alta mensal no preço do aluguel : Curitiba (+1,58%), Florianópolis (+1,37%), Fortaleza (+0,99%), Rio de Janeiro (+0,65%), Belo Horizonte (+0,64%), Brasília (+0,56%), Porto Alegre (+0,55%), São Paulo (+0,46%), Recife (+0,43%) e Goiânia (+0,23%).
• Balanço parcial de 2021: a um mês do encerramento do ano, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 3,05% em 2021, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+9,26%) e pelo IGP-M/FGV (+16,77%). O avanço do índice é norteado pela variação dos preços em: Curitiba (+12,35%), Recife (+10,01%), Florianópolis (+9,97%), Fortaleza (+8,20%), Belo Horizonte (+6,76%), Salvador (+4,27%), Goiânia (+3,79%), Brasília (+3,43%) e Rio de Janeiro (+3,34%). Em São Paulo e Porto Alegre, por outro lado, registram-se quedas de 1,42% e 0,33%, respectivamente.
• Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial registra ligeira alta no horizonte dos últimos 12 meses encerrados em novembro (+3,49%), variação inferior à inflação expressa pelo IPCA/IBGE (+10,74%) e pelo IGP-M/FGV (+17,89%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde se registram recuos de 1,51% e 030% nos preços, respectivamente, as demais capitais monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial apresentam variações positivas nos últimos 12 meses, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Curitiba (+13,05%), Recife (+11,30%), Florianópolis (+10,74%), Fortaleza (+8,85%), Belo Horizonte (+7,14%), Salvador (+6,01%), Goiânia (+5,33%), Rio de Janeiro (+4,22%) e Brasília (+2,81%).
• Preço médio de locação residencial: com base em dados de 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel encerrou o mês de novembro em R$ 31,28/m². Comparando-se a apuração nas capitais acompanhadas, São Paulo apresentou o preço médio de locação mais elevado no último período (R$ 39,55/m²), seguida pelos valores registrados em: Recife (R$ 34,83/m²), Brasília (R$ 33,43/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,92/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, incluem-se: Fortaleza (R$ 18,80/m²), Goiânia (R$ 19,53/m²), Curitiba (R$ 23,33/m²) e Porto Alegre (R$ 24,79/m²).
• Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos a cada momento do tempo. Desde meados de 2020, o retorno médio do aluguel residencial tem recuado marginalmente, encerrando novembro em 4,64% ao ano – taxa recentemente superada pela rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.