Preço do aluguel de imóveis residenciais registra alta de 0,13% em julho

Resultado mensal foi impulsionado pelas variações nos preços em capitais do Centro-Oeste, Nordeste e Sul

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â–  Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, encerrou julho com alta de 0,13%, após registrar estabilidade no mês anterior. Comparativamente, a variação mensal do índice foi inferior às altas mensais apuradas pelo IPCA/IBGE (+0,96%) e pelo IGP-M/FGV (+0,78%), resultando na queda real do preço do aluguel residencial. Individualmente, a variação do Índice FipeZap de Locação Residencial refletiu as altas registradas em: Goiânia (+1,74%), Recife (+1,27%), Fortaleza (+1,15%), Curitiba (+0,82%), Salvador (+0,64%), Porto Alegre (+0,52%), Brasília (+0,44%), Florianópolis (+0,16%) e Belo Horizonte (+0,12%) – variações que se sobrepuseram conjuntamente aos recuos observados em São Paulo (-0,39%) e Rio de Janeiro (-0,15%).
■ Balanço parcial de 2021: até julho de 2021, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,90% no ano, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+4,76%) e pelo IGP-M/FGV (+15,98%). O avanço do índice em 2021 é impulsionado pela variação do preço do aluguel em capitais como: Curitiba (+8,00%), Recife (+4,80%), Florianópolis (+3,94%), Brasília (+3,73%), Salvador (+3,62%), Belo Horizonte (+3,06%), Fortaleza (+1,75%), Rio de Janeiro (+1,55%) e Goiânia (+0,83%). Em São Paulo (-2,29%) e Porto Alegre (-2,07%), por outro lado, os preços têm queda.
■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial registra ligeira alta no horizonte dos últimos 12 meses encerrados em julho (+0,64%), variação inferior à inflação apurada pelo IPCA/IBGE (+8,99%) e pelo IGP-M/FGV (+33,83%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde se registram recuos de 4,28% e 2,09% no preço médio do aluguel residencial (respectivamente), as demais capitais brasileiras monitoradas pelo Índice FipeZap apresentam variações positivas nos últimos 12 meses, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Recife (+7,91%), Curitiba (+6,43%), Goiânia (+5,09%), Brasília (+3,57%), Salvador (+3,39%), Florianópolis (+2,29%), Rio de Janeiro (+2,06%), Belo Horizonte (+2,00%) e Fortaleza (+1,97%).
■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel do segmento encerrou o mês de julho em R$ 30,70/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,21/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 33,53/m²), Recife (R$ 33,18/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,36/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, vale mencionar: Fortaleza (R$ 17,67/m²), Goiânia (R$ 18,97/m²), Curitiba (R$ 22,43/m²) e Belo Horizonte (R$ 24,28/m²).
■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos a cada momento do tempo. Ao longo de 2021 , o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permanece praticamente estável, encerrando julho em 4,62% ao ano – taxa que supera a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência.