Preços de venda e locação de imóveis comerciais têm queda em março
No primeiro trimestre, preço médio de venda acumula alta equivalente à inflação do perÃodo (+0,70%). Preço de aluguel recua 0,76%
O Ãndice FipeZap Comercial – que acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² em 4 municÃpios brasileiros – registrou queda no preço médio de venda (-0,06%) e também no preço médio de locação (-0,44%) em março de 2018.
Considerando o primeiro trimestre do ano, a variação no preço médio de venda (0,70%) se equipara à inflação acumulada no perÃodo pelo IPCA-IBGE (0,70%), impulsionado pelo avanço nos preços no Rio de Janeiro (+1,37%) e São Paulo (+0,82%).
Por outro lado, o preço médio de locação de imóveis comerciais acumula queda de 0,76%, sendo influenciado, sobretudo, pela variação negativa no preço do aluguel comercial no Rio de Janeiro (-3,61%).
No horizonte dos últimos 12 meses, o Ãndice FipeZap Comercial aponta queda nominal de 2,29% e 3,78%, respectivamente, nos preços de venda e locação de conjuntos e salas comerciais (a inflação acumulada no perÃodo é de 2,68%).
O investimento em imóveis comerciais tem oferecido um retorno médio inferior ao CDI* desde 2014 – diferencial que se acentuou a partir de 2015. Nos últimos 12 meses, o CDI apresentou uma rentabilidade média de 8,4%, enquanto os proprietários de imóveis comerciais obtiveram um retorno médio de 2,1% – percentual que inclui a renda média do aluguel e a valorização dos ativos.
Em março de 2018, o valor médio do m² anunciado nos municÃpios monitorados foi de R$ 9.702 no caso de imóveis comerciais à venda, e R$ 40,08, no caso de imóveis para locação.
Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de venda, com o preço mais caro por m² (R$ 10.674/m² ), enquanto São Paulo permanece com o maior preço médio de locação (R$ 43,47/m² ), além de oferecer a maior taxa de rentabilidade do aluguel comercial entre as cidades monitoradas, com retorno anualizado de 5,5%.
*O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um tÃtulo de emissão das instituições financeiras, que lastreia as operações entre bancos, e é usualmente considerado o custo de oportunidade padrão dos investidores.