Índice FipeZap Comercial aponta alta no preço médio de venda e queda no de locação em fevereiro

Considerando a variação acumulada em 12 meses, entretanto, tanto os preços de venda quanto de locação de imóveis comerciais têm queda

 

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O Índice FipeZap Comercial – que acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² em 4 municípios brasileiros – registrou alta no preço médio de venda (+0,21%) e queda no preço médio de locação (-0,22%) em fevereiro de 2018.

Considerando os dois primeiros meses do ano, a variação no preço médio de venda (0,76%) supera a inflação acumulada no período pelo IPCA (0,61%), impulsionado pelo avanço nos preços no Rio de Janeiro (+1,04%), em São Paulo (+0,99%) e em Porto Alegre (+0,26%).

Por outro lado, o preço médio de locação acumula queda de 0,32%, influenciado, sobretudo, pela variação negativa no preço do aluguel comercial no Rio de Janeiro (-2,20%).

Já nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap Comercial aponta queda nominal de 2,87% e 3,54%, respectivamente, nos preços de venda e locação de conjuntos e salas comerciais.

O investimento em imóveis comerciais tem oferecido um retorno médio inferior ao CDI* desde 2014 – diferencial que se acentuou a partir de 2015. Nos últimos 12 meses, o CDI apresentou uma rentabilidade média de 8,8%, enquanto os proprietários de imóveis comerciais obtiveram um retorno médio de 2,1% – percentual que inclui a renda média do aluguel e a valorização dos ativos.

Em fevereiro de 2018, o valor médio do m² anunciado nos municípios monitorados foi de R$ 9.706 no caso de imóveis comerciais à venda, e R$ 40,25, no caso de imóveis para locação. Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de venda, com o preço mais caro por m² (R$ 10.639/m² ), enquanto São Paulo permanece com o maior preço médio de locação (R$ 43,48/m²), além de oferecer a maior taxa de rentabilidade do aluguel comercial entre as cidades monitoradas, com retorno anualizado de 5,5%.

* O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de emissão das instituições financeiras, que lastreia as operações entre bancos, e é usualmente considerado o custo de oportunidade padrão dos investidores.

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